O PERDÃO

O perdão é escandaloso, o perdão é ilógico, o perdão é uma atitude difícil de tomar, o perdão é algo injusto, o perdão é dizer não a si e aos seus sentimentos feridos em detrimento a um outro.

O perdão não é merecido, o perdão não é humano.

Mas o perdão é algo que é dado pela graça, pela misericórdia, pelo amor, “o perdão é a única alternativa que pode deter o ciclo da culpa e da dor. Interrompendo a cadeia da ausência de graça”.

O perdão é algo que nos leva a quebrar o ressentimento, e talvez esta palavra expresse bem o sentimento que muitas vezes temos, mas o que é ressentimento? Literalmente é “sentir de novo”, é o contínuo ciclo de sentir, de apegar-se ao passado, é o arrancar da “casca e expor novamente a ferida, de modo que ela nunca sara. Então por que perdoar?”.

O perdão oferece uma saída. Ele não resolve todas as questões da culpa e da justiça. Mas quebra o ciclo do ressentimento, por meio da graça, permite que o sentimento seja renovado, e que comece outra vez, diferente.

O perdão é o único caminho. “Quando se perdoa alguém, você secciona o erro da pessoa que o cometeu. você separa essa pessoa do ato ruim. Você a recria. Em um momento você a identifica como a pessoa que errou contra você. No outro, você muda a identidade dela. Ela é refeita em suas lembranças”

Perdoar não é humano, não é fácil, muitas vezes é dolorido, e sempre requer um sacrifício. Maior exemplo: “Se possível, passa de mim este cálice”, mas mesmo assim o Perdão foi oferecido, por Graça e por Misericórdia.

Perdoar é mais do que relevar ou esquecer algo, é transformar ruim em bom, algo que poucos conseguem. Porque nos parece mais fácil perdoar aqueles que amamos? Por isso Deus nos manda perdoar ao inimigo porque devemos amá-lo. O perdão, mas do que mérito de quem perdoa, é exercitar o divino, tomar Deus como referência, crescer um pouco mais

Autor desconhecido

Acredito que o perdão é humano sim porque somos capazes sim de perdoar, no mais tudo desse texto é perfeito. É difícil, doloroso. Prefiro entender o perdão como não humano como algo sublime...