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sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Mais um avanço

Vou segurar um pouco meu momento inspiração hoje e se tiver um tempinho mais tarde eu posto algo.
Reproduzirei uma reportagem que saiu no jornal Contraponto datado de 18 à 24 de novembro, porém não sei qual o reporter responsável, já que a reportagem não está assinada.

CIENTISTAS BRASILEIROS DESCOBREM REMÉDIO QUE CURA A OBESIDADE.

Ao invés de inibir o apetite ou diminuir absorção de gordura, a nova droga elimina vasos sanguíneos que alimentam o tecido adiposo. O estudo foi divulgado na última edição da revista Science Tarnslational Medicine, apresentou resultados promissores em testes com primatas. Há mais de uma década, o casal brasileiro Renata Pasqualini e Wadih Arap coordena um laboratório mo MD Anderson Cancêr Center ligado a Universidade do Texas no Houston( EUA)

Os dois pesquisadores observaram que o sistema circulatório é mais complexo que uma rede uniforme de "encanamentos" para o sangue. A superfície dos vasos sanguíneos é diferente para cada órgão ou tecido. " Na prática, identificamos um sistema de endereços moleculares no corpo" explica Renata Pasqualani, comparando o organismo humano a uma cidade. Segundo a analogia, bastaria descobrir o "CEP" correto do tecido que necessita de tratamento para desenvolver uma droga capaz de "endereçá-lo" com precisão.No tecido adiposo o "CEP" chama-se proibitina, uma proteína presente de forma abundante na membrana das células dos vasos sanguíneos que alimentam as células gordurosas. A equipe coordenada pelos brasileiros desenvolvou uma molécula que se liga à proibitina, ao mesmo tempo, inibe o sumprimento sanguíneo para o tecido adiposo.

Estratégia

Estratégia parecida é utilizada no tratamento de certos tipos de cancêr. A droga batizada de adipotídio foi testada em camundongos em 2004 e recebeu um artigo na revista Natural Medicine. Os animais perderam cerca de 30% do seu peso com a droga.
Agora os pesquisadores decidiram testar em modelos mais próximos aos seres humanos. Macacos também sofrem naturalmente de obesidade como humanos, desenvolvem diabetes tipo 2 e doenças cardiovasculares. Por isso, são um ótimo modelo para testar a nova droga. " A maioria dos rémedios contra a obesidade que funciona em roedores é abandonada nos testes em primats, explica a cientista.


Meus Comentários
Muito legal a pesquisa dos brasileiros, mas como percebemos o remédio ainda se encontra em fases de testes.

Outra ponto legal de destacar, que nada é um passe de mágica que da noite para o dia a pessoa vai emagrecer e seus problemas resolveram-se para sempre.
É necessário cautela e por mais repetitivo que seja é necessário antes de tudo uma reeducação alimentar, uma mudança nos pensamentos....
Comer bem não significa comer muito, nem muito menos qualidade. Equilibrar as refeições principais , realizar os lanches ( manhã e tarde) são sempre bem vindos e quando postos em prática fazem a diferença.
Sei que a correria nos leva a pular refeiçoes e por ai vai.... e eu sou uma vítima disso. Mas, se começarmos a nos policiar os horários acabam se encachando nem que sejam 10min de almoço e correr para labuta como aconteceu essa semana comigo.
É indispenssável lembrar também da prática de exercícios.
Pesquisando na net sobre o estudo do casal achei alguns comentários que são bem pertinentes.

“Isso pode não parecer muito, mas qualquer tratamento contra a obesidade requer dieta, exercícios e uma perda de 10% de peso entre seis meses e um ano”, diz Arap na entrevista exclusiva para o site de CartaCapital.(http://envolverde.com.br/saude/pesquisa/dupla-brasileira-cria-formula-para-vencer-a-obesidade/)

Mas quando a droga estará disponível nas farmácias?
“Todo mundo me faz essa pergunta, mas o processo regulatório é bastante complicado”, responde Pasqualini. De acordo com a médica, foram realizados numerosos estudos em várias espécies por toxicologistas. No entanto, é impossível prever se e quando o remédio chegará às farmácias.
Pasqualini observa que houve efeitos colaterais nos rins. “A toxicidade realmente parece exclusiva a um fragmento da droga que acaba sendo liberado nos rins e produz uma série de lesões não sérias, mas que afetam um pouco sua função”, observa. Contudo, esses problemas foram resolvidos com a interrupção do tratamento.(http://www.cartacapital.com.br/saude/dois-brasileiros-se-destacam-na-luta-contra-a-obesidade-nos-eua/)







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